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quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Às vezes o nosso pensamento se torna pesado, sentimos como se tudo estivesse errado em nossa vida. Repensamos escolhas feitas no passado e imaginamos como estaríamos hoje se elas tivessem sido de outra maneira, e acabamos nos convencendo que foram todas equivocadas. A vontade maior é pegar um relógio e fazê-lo girar ao contrário até o dia da decisão que nos trouxe aqui, mas isso não é possível. Então a vontade é largar tudo e começar do zero, mas esse tudo é tão pouco e foi tão difícil conquistar que acaba não sendo tão fácil assim. Então vem o desespero, a sensação de estar perdido e de nada mais fazer sentido. E se eu tivesse escutado aquele amigo? E se eu tivesse escutado meus pais? E se eu optasse por outra decisão? E se eu tivesse deixado aquilo pra mais tarde? E se eu tentasse de uma maneira diferente? E se eu tivesse me dedicado mais? E se eu não tivesse me dedicado tanto? E se...? E se...? E o que mais dói é que sempre alguém poderá dizer-nos: "eu avisei!".
Mas então seguremos o pranto, acalmemos a alma e aceitemos. Aceita, pois, teu plantio e tua colheita. A velha citação de que "tu te tornas eternamente responsável pelas tuas escolhas" é totalmente certa. Engole o choro e bola pra frente. Se fizemos alguma escolha, é porque ela era SIM a melhor, é porque era sim pra ter resultado em tudo que temos agora. Temos de seguir até o fim, se começamos algo, temos de terminar. A questão é "matar no peito" as nossas escolhas e honrá-las. Honrá-las a ponto de termos orgulho dela. Honrá-las para mostrarmos pro mundo que estávamos certos. Honrá-las para que sejamos honrados.

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Nostalgia

Hoje, logo à tardinha, minha irmã me enviou essa foto para que eu conhecesse meu potrinho. Isso me fez ter uma saudade de casa, daquelas que sentimos como se nunca mais fossemos ver de novo algo, como se nada tivesse volta, mas me fez ter uma paz ao lembrar que logo, logo essa será novamente a minha morada, sem uma necessidade de ir embora ao final do domingo nem nada, e também um sentimento de agradecimento aos meus pais por me ensinarem a gostar, antes de tudo, do que é meu, do que me faz ter chão, do que me põe comida na mesa. A vontade de largar tudo e voltar correndo pra "barra da bombacha" dos meus pais é enorme, mas não maior que a consciência de ter de crescer e construir um futuro brilhante aqui. Muito obrigada pai e mãe por me mostrarem esse carinho e comprometimento com nosso chão e por me mandarem pra tão longe de vocês, mesmo contra a vontade, para realizar este sonho.



sexta-feira, 14 de novembro de 2014